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do que sai desta tinta
senão a cor da escrita
a mancha que deslancha
meu verso transmudado
em que deixo ao leitor
sacramentada dica:
escreva-se no pranto
escreva-se no riso
escreva-se no amor
escreva-se na raiva
escreva-se no voo
escreva-se na queda
escreva-se na festa
escreva-se no tédio
escreva-se e livre-se
nas linhas, ilimite-se
qual eu, entregue ao borro
qual eu, intenso e grato:
devo à pena a palavra,
a que me fez poeta
Poema de @jorgeventura4758 dedicado ao primeiro ano do Portal ESCREVASE
Todo mundo tem uma história pra contar.
Começamos a escrever a nossa.