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Escritores, comportamentos e anseios


Escritores, comportamentos e anseios


Se você chegou até aqui, pode ser que tenha visto por aí o comentário geral sobre o assunto, é meus amigos, vida de escritor não é fácil!

No mercado a competição é acirrada, as editoras tradicionais quase nunca estão dispostas a analisar um livro novo de autor desconhecido e as que o fazem, bem, pode ser que não te darão nenhum retorno, nadinha mesmo.

Em geral, quem começa nesse mercado tem outro emprego, pois não dá para começar a escrever e simplesmente largar tudo, mesmo que você já seja um escritor, para viver disso você precisa vender livros e é aí que a coisa complica caro leitor.

Vender livros, atrair o público, nada disso são tarefas fáceis, muitas pessoas nem sequer querem pagar para ler um livro, procurando apenas o que é oferecido gratuitamente na internet.

Então eu pergunto, e as horas de dedicação que o autor investiu naquele trabalho? Muitas pessoas não valorizam isso, nem sequer pensam sobre isso.

Exemplifico aqui a rotina de um aspirante a escritor: O dia começa com um trabalho em tempo integral que por vezes demanda muita energia e esforço, depois do trabalho, muitas pessoas seguem para a segunda jornada, que seria dar atenção a casa, companheiro, filhos, cachorro, não podemos esquecer que os cachorros também demandam atenção!


No final do dia, comecinho da noite quando as coisas vão se acalmando é que você consegue parar e finalmente se concentrar na sua criação, naquele mundo paralelo em que você entra quando está escrevendo, e lá…lá acontece tanta coisa legal, divertida, interessante, surpreendente e muitas vezes triste também.

Essa é a hora prazerosa do dia, quando todos vão dormir e no silêncio da noite com uma luminária ligada, acompanhado de uma xícara de chá, ou café, caso você queira espantar o sono, finalmente você pode mergulhar madrugada adentro escrevendo e deixando sua imaginação fluir.

As ideias vão fervilhando em sua mente, como é bom não sentir o tempo passar e se perder em uma história ou se envolver com uma personagem que você mesmo criou.

Isso chama-se prazer! Por isso a dica é, escreva por prazer!

Escreva porque você ama fazer isso e não espere que os outros reconheçam ou se interessem pela sua história, ah e não se chateie caso nem a sua mãe queira ler o seu livro, tenha paciência que para cada assunto ou história existe um público, é bem verdade que não é fácil encontrá-lo, mas faça o seu melhor e siga sonhando com a sua próxima história.

Suelem Aubeso

Autora do livro Pele de Cordeiro, O Trambique e do blog Comportamento Urbano.

@blog.comportamentourbano

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