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A folha em branco - Parte 02


Ainda sobre a folha em branco.


“Meu amor
Me ensina a escrever
A folha em branco me assusta
Eu quero inventar dicionários
Palavras que possam tecer
A rede em que você descansa
E os sonhos que você tiver”
“Meu amor
Me ensina a fazer
Uma canção falando quanto custa
Trancar aqui dentro as palavras
Calando e querendo dizer
Não sei se o poema é bonito
Mas sei que preciso escrever”

Me ensina a escrever - Oswaldo Montenegro




              A música de Oswaldo Montenegro pode supor o temor de qualquer pessoa em começar um texto. Contudo, também supõe, graças à Deus, que independente do resultado, o poeta precisa escrever.
      É sobre esta autoridade que o escritor precisa se ater para escrever seu texto com liberdade e diversão. Para começar, nada de pensar no todo e, tampouco no parágrafo, apenas se preocupe com a primeira linha, outras virão. Deixe de ser crítico demais e baixe sua expectativa e, principalmente, esqueça o leitor, pois, neste momento é só você e seu texto.
          Faça suposições sobre o seu personagem, fantasie um lugar bucólico, sinta o aroma que lhe agrade o olfato, proclame-se um rei soberano. O ritmo da escrita vem naturalmente, não deixe de dançar conforme a música que toca o seu coração e chore ou ria de acordo com a sua emoção, mas não se distraia, são muitas as possibilidades. Se preferir, comece pelo fim e termine pelo começo, quem se importa? Você está sozinho mesmo.
          E finalmente, não se preocupe com a estética, o detalhe gramatical, a repetição das palavras, pois a revisão sempre virá depois do seu texto para te salvar.

Vitor Ribeiro
Escritor nas horas vagas ou não.
Escreva-se todo mundo tem uma história para contar.


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